DPCO (Doença Pulmonar Crônica Obstrutiva) é o termo empregado para um grupo de freqüentes manifestaçoes caracterizadas por aumento contínuo de resistência ao fluxo aéreo expirado. A DPCO inclui a bronquite crónica e o enfisema pulmonar.
Bronquite crônica é a inflamação crônica do trato respiratório inferior, caracterizada por secreção excessiva de muco, tosse e dispnéia.
Enfisema pulmonar é uma pneumopatia complexa caracterizada por destruição dos alvéolos, aumentos dos espaços aéreos distais e danificaçao das paredes alveolares. Essa danificação é lentamente progressiva da função pulmonar por muitos anos antes do aparecimento da enfermidade.
Manifestações clínicas
1. Presença de tosse produtiva que dura pelo menos 3 meses a 1 ano por 2 anos sucessivos;
2. Produção de secreção gelatinosa espessa: são produzidas quantidades maiores durante infecções superpostas;
3. Sibilo e dispneia à medida que a doença desenvolve.
Enfisema
De início gradual e desenvolvimento constante
Bronquite crônica é a inflamação crônica do trato respiratório inferior, caracterizada por secreção excessiva de muco, tosse e dispnéia.
Enfisema pulmonar é uma pneumopatia complexa caracterizada por destruição dos alvéolos, aumentos dos espaços aéreos distais e danificaçao das paredes alveolares. Essa danificação é lentamente progressiva da função pulmonar por muitos anos antes do aparecimento da enfermidade.
Manifestações clínicas
1. Presença de tosse produtiva que dura pelo menos 3 meses a 1 ano por 2 anos sucessivos;
2. Produção de secreção gelatinosa espessa: são produzidas quantidades maiores durante infecções superpostas;
3. Sibilo e dispneia à medida que a doença desenvolve.
Enfisema
De início gradual e desenvolvimento constante
1. Dispneia, menor tolerância ao esforço;
2. A tosse pode ser mínima, a não ser quando há infecção respiratória;
3. Aumento do diâmetro antero-posterior do tórax (tórax em barril).
Complicações
1. Insuficiência respiratória;
2. Pneumonia; infecção respiratória grave;
3. Insuficiência cardíaca direita; arritmias;
4. Depressão.
Diagnósticos de Enfermagem
1. Limpeza ineficaz da via aérea devida à broncoconstrição, maior produção de muco, tosse ineficaz, possível infecção broncopulmonar;
2. Risco de infecção devido ao comprometimento da função pulmonar e dos mecanismos de defesa;
3. Nutrição alterada: menor que as necessidades do organismo devida ao aumento no trabalho respiratório, deglutição de ar, efeitos da medicação;
4.Intolerância à actividade devida ao comprometimento da função pulmonar, o que resulta em falta de ar e fadiga.
Medidas a serem tomadas:
- Melhorar a limpeza da via aérea
1. Eliminar todos os irritantes pulmonares, em especial o fumo de cigarro.
2. Manter o aposento do paciente o mais livre possível de poeira;
3. Administrar broncodilatadores para controlar o broncoespasmo e ajudar na eliminação de secreção;
4. Investigar efeitos colaterais – tremor, taquicardia, arritmias cardíacas, estimulação do sistema nervoso central, hipertensão;
5. Auscultar o tórax após a administração de aerossóis broncodilatadores para verificar a melhoria da ventilação e redução dos sons adventícios;
6. Monitorizar o nível sérico de teofilina, conforme solicitado, para assegurar o nível terapêutico e impedir a toxicidade.
- Melhorar o padrão respiratório
1. Ensinar e supervisionar os exercícios de reeducação da respiração para reforçar o diafragma e os músculos da expiração, com o objetivo de diminuir o trabalho respiratório;
2. Ensinar a respiração costal inferior, diafragmática e abdominal lenta e relaxada para diminuir a frequência respiratória e o gasto de energia na ventilação, melhorando a coordenação dos músculos respiratórios;
3. Discutir e demonstrar os exercícios de relaxamento para diminuir o stress, a tensão e a ansiedade.
- Controlar a infecção
1. Identificar as primeiras manifestações da infecção respiratória – dispneia crescente, fadiga; alteração na cor, na quantidade e no tipo do escarro; nervosismo; irritabilidade; febrícula;
2. Administrar os antibióticos prescritos para controlar infecções bacterianas secundárias na árvore brônquica, limpando assim as vias aéreas.
- Melhorar a troca gasosa
1. Observar e comunicar sonolência excessiva, agitação, agressividade, ansiedade ou confusão; cianose central; e falta de ar em repouso, que frequentemente é causada pela insuficiência respiratória aguda e pode assinalar uma falência da respiração;
2. Rever as gasometrias arteriais; anotar os valores em um fluxograma para que possam ser feitas comparações no decorrer do tempo.
- Melhorar a nutrição
1. Obter uma anamnese nutricional, peso e medidas antropométricas;
2. Incentivar pequenas refeições frequentes se o paciente estiver dispneico; até mesmo um pequeno aumento no conteúdo abdominal pode comprimir o diafragma e prejudicar a respiração;
3. Oferecer suplementos nutricionais líquidos para melhorar a ingestão calórica e combater a perda de peso;
4. Evitar alimentos que causam desconforto abdominal;
5. Ensinar uma boa higiene oral antes das refeições para aguçar o paladar;
6. Monitorizar o peso corporal.
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