sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Conclusão

  
  Com esse trabalho, nós pudemos trazer um pouco sobre a correlação existente entre meio ambiente e saúde, que é de extrema importância e necessita de um equilibro para que hajam condições favoráveis à vida nos centros urbanos. Fazer um blog nos trouxe a experiência de trabalhar com as nossas idéias em reflexão e leitura das colocadas por outras pessoas.
  A interferência feita pelos professores e coordenação foi de extrema importância e nos mostrou como os profissionais da UNIFACS estão, verdadeiramente, prontos para nos auxiliar em qualquer situação que estejamos inseridos. Assim como também tivemos os nossos colegas que de forma direta ou indiretamente participaram da realização e compreensão desse trabalho.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009


Bronquite e Enfisema

  
  DPCO (Doença Pulmonar Crônica Obstrutiva) é o termo empregado para um grupo de freqüentes manifestaçoes caracterizadas por aumento contínuo de resistência ao fluxo aéreo expirado. A DPCO inclui a bronquite crónica e o enfisema pulmonar.
  Bronquite crônica é a inflamação crônica do trato respiratório inferior, caracterizada por secreção excessiva de muco, tosse e dispnéia.
  Enfisema pulmonar é uma pneumopatia complexa caracterizada por destruição dos alvéolos, aumentos dos espaços aéreos distais e danificaçao das paredes alveolares. Essa danificação é lentamente progressiva da função pulmonar por muitos anos antes do aparecimento da enfermidade.


Manifestações clínicas

1. Presença de tosse produtiva que dura pelo menos 3 meses a 1 ano por 2 anos sucessivos;
2. Produção de secreção gelatinosa espessa: são produzidas quantidades maiores durante infecções superpostas;
3. Sibilo e dispneia à medida que a doença desenvolve.


Enfisema
De início gradual e desenvolvimento constante

1. Dispneia, menor tolerância ao esforço;
2. A tosse pode ser mínima, a não ser quando há infecção respiratória;
3. Aumento do diâmetro antero-posterior do tórax (tórax em barril).

Complicações
1. Insuficiência respiratória;
2. Pneumonia; infecção respiratória grave;
3. Insuficiência cardíaca direita; arritmias;
4. Depressão.



Diagnósticos de Enfermagem

1. Limpeza ineficaz da via aérea devida à broncoconstrição, maior produção de muco, tosse ineficaz, possível infecção broncopulmonar;
2. Risco de infecção devido ao comprometimento da função pulmonar e dos mecanismos de defesa;
3. Nutrição alterada: menor que as necessidades do organismo devida ao aumento no trabalho respiratório, deglutição de ar, efeitos da medicação;
4.Intolerância à actividade devida ao comprometimento da função pulmonar, o que resulta em falta de ar e fadiga.

Medidas a serem tomadas:

- Melhorar a limpeza da via aérea
1. Eliminar todos os irritantes pulmonares, em especial o fumo de cigarro.
2. Manter o aposento do paciente o mais livre possível de poeira;
3. Administrar broncodilatadores para controlar o broncoespasmo e ajudar na eliminação de secreção;
4. Investigar efeitos colaterais – tremor, taquicardia, arritmias cardíacas, estimulação do sistema nervoso central, hipertensão;
5. Auscultar o tórax após a administração de aerossóis broncodilatadores para verificar a melhoria da ventilação e redução dos sons adventícios;
6. Monitorizar o nível sérico de teofilina, conforme solicitado, para assegurar o nível terapêutico e impedir a toxicidade.

- Melhorar o padrão respiratório
1. Ensinar e supervisionar os exercícios de reeducação da respiração para reforçar o diafragma e os músculos da expiração, com o objetivo de diminuir o trabalho respiratório;
2. Ensinar a respiração costal inferior, diafragmática e abdominal lenta e relaxada para diminuir a frequência respiratória e o gasto de energia na ventilação, melhorando a coordenação dos músculos respiratórios;
3. Discutir e demonstrar os exercícios de relaxamento para diminuir o stress, a tensão e a ansiedade.

- Controlar a infecção
1. Identificar as primeiras manifestações da infecção respiratória – dispneia crescente, fadiga; alteração na cor, na quantidade e no tipo do escarro; nervosismo; irritabilidade; febrícula;
2. Administrar os antibióticos prescritos para controlar infecções bacterianas secundárias na árvore brônquica, limpando assim as vias aéreas.

- Melhorar a troca gasosa
1. Observar e comunicar sonolência excessiva, agitação, agressividade, ansiedade ou confusão; cianose central; e falta de ar em repouso, que frequentemente é causada pela insuficiência respiratória aguda e pode assinalar uma falência da respiração;
2. Rever as gasometrias arteriais; anotar os valores em um fluxograma para que possam ser feitas comparações no decorrer do tempo.

- Melhorar a nutrição
1. Obter uma anamnese nutricional, peso e medidas antropométricas;
2. Incentivar pequenas refeições frequentes se o paciente estiver dispneico; até mesmo um pequeno aumento no conteúdo abdominal pode comprimir o diafragma e prejudicar a respiração;
3. Oferecer suplementos nutricionais líquidos para melhorar a ingestão calórica e combater a perda de peso;
4. Evitar alimentos que causam desconforto abdominal;
5. Ensinar uma boa higiene oral antes das refeições para aguçar o paladar;
6. Monitorizar o peso corporal.

Poluição Atmosférica

  
  
  Com a revolução industrial (sec. XVIII), o ser humano passou a conviver com o ar poluído e com todos os prejuízos diversos advindos deste “progresso”. Esta poluição vem gerando diversos problemas a saúde do homem. As principais doenças respiratórias são: bronquite crônica, rinite alérgica e asma, levando milhares de pessoas aos hospitais todos os anos.

  Poluentes do ar, devido ao seu tamanho minúsculo, podem ser absorvidos e chegam facilmente à porção final dos brônquios e alvéolos. O monóxido de carbono (CO) que é produzido do motor do carro até a queima do cigarro, tem afinidade muito grande com a hemoglobina. Ela é transportadora de oxigênio para os órgãos e tecidos do corpo. Uma vez que o CO se liga a hemoglobina, dificilmente ela volta a transportar o oxigênio. Fazendo com que o coração passe a bombear mais rápido o sangue. Em pacientes com o coração debilitado ou em casos de diabetes, hipertensão e colesterol alto, há comprometimento do coração, levando a infarto, à angina e até arritmia. O ozônio (O3), que é poluente, se forma a partir de óxido nítrico (NO), na presença de luz solar. Quando presente na biosfera e inspirado por pacientes doentes, provoca crises de asma e bronquite. O dióxido de enxofre (SO2) é um gás incolor, produzido na combustão de combustível doméstico e automotores. É absorvido pelas vias respiratórias provocando tosse, sufocação e inflamação no pulmão. O óxido de nitrogênio (N2O) provém de motores e combustão, provoca irritação e inflamação nas vias respiratória, reduz a capacidade do sangue no transporte de oxigênio, causando enfisema e redução de defesa do organismo. Os hidrocarbonetos liberados pela combustão de motores de veículos tem potencial cancerígeno.

  Além de provocar todos esses estragos no ser humano o clima também é afetado pela poluição do ar e futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão se extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência.

Lixo Hospitalar

Charge

Fonte: Alves

Contaminação por Urânio


  O Urânio é utilizado como combustível em usinas nucleares para geração de energia elétrica e também na indústria bélica para formação de bombas atômicas e como espoleta para bombas de hidrogênio. É encontrado em quase todas as rochas sedimentares da crosta terrestre, embora este não seja muito abundante em depósitos concentrados.

  O urânio desprende ou emite partículas (ou raios), que é prejudicial aos homens e outros animais, porque danifica as células vivas. Quanto maior for o nível de radiação, maior será o dano. A radiação ionizante é a mais perigosa e de alta frequência e quando a ionização acontece dentro de uma célula viva, sua estrutura química pode ser modificada. A exposição à radiação ionizante pode danificar nossas células e afetar o nosso material genético (DNA), causando doenças graves, levando até a morte. As mutações celulares, quase sempre, levam ao câncer, infertilidade ou ainda à má-formação embrionária.





Fonte: Blog do Marcelo